Um crÃtico do New York Times (não sei se na época) escreveu que este
curta é um primor da comédia mais pura e talentosa, De fato, uma produção muito barata, um cenário que não podia ser melhor (a escada dos esforços de Laurel e Hardy existe até hoje e se tornou monumento protegido de Los Angeles) e um conjunto de gags inspiradÃssimas em que o domÃnio que a dupla tem da sua atuação corporal transparece incomparavelmente. Não é um filme mudo, mas mesmo quem não saiba inglês é capaz de entender perfeitamente o "drama" hilariante dos dois incompetentes "carregadores de piano". Estamos no auge dos efeitos da depressão de 29 e (como observou o crÃtico) os desempregados estão obrigados a aceitar qualquer tarefa. O Gordo e o Magro, nesse curta, conseguem falar aos trabalhadores braçais amenizando com riso a dureza da sua vida. Recebeu, merecidamente,o primeiro Oscar de curtas-metragens.