Daniel Lucena

Muito bom! Damien Leone é herdeiro espiritual de Tobe Hooper e Sam Raimi (o sangue, as possessões e o sangue trash de Evil Dead 2 por exemplo). Sim, roteiro e atuações deixam a desejar, mas sinceramente para a proposta de um slasher eu não ligo muito para essas carências, o foco do gênero não é esse; seria como reclamar que uma banda punk não tem acordes complexos e arranjos elaborados Fico feliz também que Terrifier seja um projeto visceral independente que fuja da mesmice asséptica dos grandes estúdios

Muito bom. A diretora não teve pudores em levar a premissa do filme até o limite, com um tom visceral que transcende o feijão com arroz e Hollywood Um filme cheio de camadas que tangencia vários temas, desde a busca pela eterna juventude por parte das celebridades até o etarismo, passando pela inconseqência típica da juventude. Muita influência aqui de David Cronemberg e com algumas lembranças do estilo de David Lynch Filmão, talvez o melhor de 2024

Dessa trilogia recente do Poirot de Kenneth Branagh esse é o mais fraco. Não vejo problemas em modificações ao adaptar a história de um livro, mas essa foi feita de uma forma que tirou muito da elegância das especulações e investigações do livro original. Acabou ficando um filme superficial com elementos sobrenaturais inexistentes no livro Vale mais pelo belo cenário com Veneza (que sequer aparece no livro...)

O melhor filme da franquia desde o original Trouxe um frescor mostrar o Predador no passado e uma ambientação mais pé no chão mostrando armas simples pra enfrentar o alienígena Chega a ser patético comentários de incels com a choradeira habitual com os mesmos termos manjados que usam ("mimimi lacração", "mimimi progressistas", "mimimi agenda"), os caras ficam com malabarismos retóricos pra tentar justificar o recalque em ver uma protagonista feminina Nos anos 80 os cinéfilos não tinham essas frescuras. Assistiam Ripley, Sarah Connor e Kate Mahoney sem problemas

Um clássico do cinema francês Direção, roteiro e edição à frente de sua época

Um legítimo bisneto da obra "O Cortiço" Em determinados momentos se torna pedante e repetitivo, mas é uma grata surpresa ver um filme nacional saindo do cercadinho asséptico das produções globais. Forte, sujo, direto, autêntico. Carrega suas cores com a lata de tinta da essência do povão, pura expressão naturalista

As peripécias de um soldado tentando voltar para casa e reencontrar a mãe. Um belo filme de guerra que não foca em cenas de ação, mas im no lado humano de vários personagens

Clássico do cinema e um dos roteiros mais eletrizantes dos anos 70