Eowyn

Belíssimo longa metragem, o filme inicia mostrando-se impecável se tratando de qualidades técnicas, Ridley Scott maestro no que tange a produção de filmes ambientados no período medieval Cruzada, Gladiador, Robin Hood já mais do que provaram isso. O filme trata-se do maior escandalo de um caso de "estupro" da frança onde nos é apresentado a perspectiva de cada um dos personagens principais. Vemos como se desenrolou todo o processo que conduziu ao grande duelo dos dois homens pelos olhos de Jean de Carrouges (Matt Damon), de Jacques Le Gris (Adam Driver) e, por fim, no capítulo “A Verdade”, pelos olhos de Marguerite interpretada por Jodie Comer. Vale lembrar que embora o filme tenha como base o livro de Eric, o ato três é muito mais original do que os outros dois, já que o livro apresenta poucas passagens acerca da personagem feminina, então teremos uma perspectiva fundamentada no ponto de vista moderno, oque pode levar a interpretações equivocadas se levada a um ponto idealista. Dada as informações temos então Matt Damon brilhando em atuação, Adam Driver excelente e principalmente Jodie Comer que rouba a cena como uma mulher que apresenta não só o melhor dos dois personagens masculinos como também aparenta estar em um patamar acima, já que por não ser imposta mentalmente a pressão cultural da época tem a sua disposição um perspectiva panorâmica dos conflitos presentes em sua volta. O último duelo é um impactante drama humano, uma envolvente história policial e um trabalho minucioso na reprodução histórica para as telas!