Karina Rego

Achei o filme bom. Tinha um certo preconceito, pois achava que era religioso. Vi por outra perspectiva. Um ser humano de luto e cheio de culpa, voltando ao passado para curar suas feridas. Não são diálogos profundos, mas são bons para refletirmos sobre o quão pequenos somos em relação a algo que é maior que nós e não tem como explicar racionalmente.

Um filme que foi feito no século XX. Copiado por muitos outros. Mas, sem a ousadia do diretor de Nove e meias semanas de amor. Ótima fotografia. Explora o erotismo e a descoberta da sexualidade feminina dentro do contexto da época. Muito melhor do que a adaptação dos livros de Cinquenta tons de cinza.

Gosto muito da maturidade dos filmes franceses. A realidade é enfrentada sem deixar de lado os conflitos que fazem parte de sermos humanos. Felicidade e sofrimento coexistem e nos constituem. Essa história de amor entre dos jovens mostra o quando aprendemos com o inesperado da vida. E a forma de entender a perda para um deles foi escrevendo. Lindíssimo.

Vou digitar o que senti ao assistir ao filme…. Amor, muito amor! Clichês sim, por quê não? Os personagens vão mudando na medida que um afeta o outro. E essa construção foi fantástica. Através do humor e de honrar a história que não foi contada, o filme ganha mais peso. Ele é denso e fluido. Adorável!

Uma série que parece ser de terror, parece ser clichê… não é nada disso. Ela é profunda como os personagens adolescentes que entram em um asilo para juntos confrontarem a morte. A narrativa é tão bem conduzida que laços são criados pelos personagens e a mensagem central da série não é sobre a morte. Mas o que fazemos em vida com a potência que temos em amar o próximo. Tocante, intensa e acolhedora. Simplesmente amei!

Eu amo essa série. Muito bem pensada, os diálogos internos do personagem principal são incríveis. A última temporada foi muito ruim. Não era um final à altura de Dexter. Quando soube dessa nova temporada, não criei expectativas. Mas, desde o primeiro episódio ao último, tudo muito bem coordenado. A relação dele com o filho é um show digno dessa série. O não dito entre eles, e depois o dito! Amei!

Uma narrativa fluida, ágil e contemporânea emociona e através do lúdico faz desconstruir o mito da princesa que para ser feliz precisa de um príncipe perfeito e encantado. Muito interessante que passa o discurso da mulher desejante e não só desejada. Indico.

É uma série sem grandes novidades, mas aborda assuntos globais não saindo das características da cultura oriental. Só falta mais profundidade na personagem que inicia o jogo narrativo.

É uma série muito bem elaborado. A narrativa prende. A atuação do elenco é brilhante. O figurino maravilhoso, fotografia também, além da trilha sonora. Bem dirigida que trata de assuntos com as construções identitárias em uma sociedade que não cuida dos seus.