É o álbum que contém as músicas que mais ouço do Meshuggah. E essa versão original e muito superior à regravada: as guitarras soam mais agressivas, a voz do Jens soa mais agressiva também e sem efeitos e, o principal, a bateria soa como uma bateria!!! E que som magistral da caixa, me fez amar incondicionalmente este álbum.
Esse álbum soa orgânico, cru e como já mencionei, agressivo. E com um groove nojento de bom.
"Stengah" já abre o álbum com o groove mais nojento.
"Rational Gaze" faz você pular e bater cabeça igual maluco.
"Perpetual Black Second" me faz imaginar uma roda punk surreal (mesmo eu não gostando de roda punk) e no meio da música um groove bizarro quebra a roda, deixando todo mundo confuso.
"Closed Eye Visuals" tem um suíngue contagiante, principalmente por conta dos bends das guitarras e do baixo. E no momento que esse suíngue fica mais nojento, vem um solo belíssimo, ao melhor estilo Thordendal. E depois fica só o suíngue nojento fechando a música (já perdi as contas de quantas vezes já repeti esse trecho final).
"Glints Collide" é basicamente uma mistura da 2° com a 3° faixa (não tenho muito amor por essa).
"Organic Shadows" tem um groove meio tribal e um solo bizarro e divertido(melhor que a anterior mas ainda sim das que tenho menos amor).
Com "Straws Pulled at Random" o álbum se revigora maravilhosamente bem. Groove que te prende fácil. Tem um solo magistral e a melodia que antecipa o solo é tão magistral quanto.
"Spasm" é super nojenta, principalmente o riff principal. Tem um "solo" de bateria só usando a caixa que é espetacular(amo o som da caixa!).
"Nebulous" é puro peso. É um Meshuggah com uma pegada de Doom Metal. Riffs malignos, lentos e pesadíssimos. Tem um trecho que é puro suco de Doom, o baixo soa como um elefante te esmagando(não é das melhores mas é especial).
"Obsidian" tem uma certa atmosfera mas é definitivamente a mais fraca. Um instrumental com pouco conteúdo. Fecha mal o álbum.