Luciano Prado

Extermínio 2 é muito melhor produzido do que o primeiro, tem um elenco melhor (exceto pelo Cillian Murph no primeiro), mas tem um roteiro com algumas falhas bem bisonhas. A história em si não muda muito, principalmente do meio até o final do filme, (SPOILER) inclusive o inicio da nova contaminação é tão bizarro quanto no primeiro capítulo, e o que é aquele general responsável pela segurança da ilha? kkk o cara parece que desde o começo estava trabalhando para chegar ao ponto que chegou a contaminação. O filme melhora no terço final, já com elementos de perseguição e terror que traz alguns momentos tensos.

Bom filme sobre apocalipse e mais especificamente sobre zumbis. Os atores estão bem, a trilha sonora é boa, mas o roteiro não é dos melhores e já no início do filme, com a contaminação, tem uma demonstração disso. Vale a pena assistir para quem é realmente cinéfilo e gosta de assistir filmes de épocas diferentes, para quem já acostumou com os filmes de zumbi pós 2010, provavelmente não vá gostar muito do filme.

Não é um bom filme, desde o inicio fiquei com a sensação de "já assisti isso antes", e de fato, o filme não mostra nada novo, nem consegue ser um suspense de qualidade, até mesmo o Christian Bale já fez algo melhor nesse estilo quando estrelou O Grande Truque (filme excelente por sinal). Quem gosta de filmes de suspense mata as duas charadas antes do desfecho, e outra coisa, a trilha sonora acaba totalmente com qualquer clima de suspense que poderia existir no filme. Não recomendo, assista e perca tempo por sua conta e risco.

O filme é bom, as críticas negativas se devem a falta de interpretação de textos (isso mesmo, falta de interpretação de textos) das pessoas que enxergaram o filme como uma crítica ao Bento XVl, o que não é verdade. O tema central do filme na verdade é como duas visões diferentes de mundo, podem convergir para algo positivo, de um lado um estudioso e conservador e do outro um populista de viés de esquerda, ambos sabem que a Igreja Católica Romana precisa de uma mudança naquele momento e é nas divergências de pensamento que eles se entendem. Ao contrário do que algumas pessoas escreveram, o filme retrata Bento XVl sim, como um conservador, mas também como alguém muito inteligente, que soube a hora de se retirar em prol de uma mudança maior, é claro que como alemão, introvertido e estudioso ele teria de ser retratado da forma que foi, não teria como mudar um fato, o que muita gente ai não entendeu, é que ele tinha tudo para manter o status quo, era Papa, tinha uma boa base de aliados e a máquina midiática a seu favor, mas enxergou no seu par a mudança necessária, e apesar da discordância entre as opiniões e estilos, acabaram criando um laço de amizade. Recomendo o filme, sou ateu e entendi a mensagem que a película passa.

Filme chato, mostrando um pouco do funcionamento da teocracia existente no Vaticano, o patriarcado, corrupção, abusos e tudo mais que possa existir onde tem disputa por poder envolvido, nem a atuação do Ralph Fiennes (que nem está tão brilhante assim) salva esse filme. Tem uma fotografia muito bonita e uma boa trilha sonora, mas é só.

CONTÉM SPOILER O filme vale assistir pela interpretação do Robert Duvall que está muito boa, e pelo carisma do Robert Downey Jr que apesar de sempre fazer um mesmo tipo de papel, ainda chama público. Fora isso é um drama familiar clichê, um filho que não se dá bem com o pai, acontece uma situação inesperada e eles acabam se reaproximando. Mas pra mim o pior foi parte do roteiro desse filme, mais especificamente o arco entre o personagem do Downey Jr e da Vera Farmiga. Tipo, onde diabos os roteiristas estavam com a cabeça quando resolveram fazer o personagem de um se envolver com a filha de outro? E o pior, ele ainda descobrir que a mulher era sua sobrinha por parte de irmão kkkk bizarro.

Ótimo filme, meio romantizado, mas ainda assim um ótimo filme nacional, trilha sonora excelente com músicas da região Norte do país, fotografia muito boa, mas o roteiro poderia ser melhor. As atuações estão muito boas, especialmente o Cazaré e o Wagner Moura (num papel menor mas marcante), mas o Matheus Nachtergaele e a Sophie Charlote (gostosissíma no filme) também entregam boas interpretações dos seus personagens. É um filme cheio de personagens interessantes, narrando uma época sem igual na história do país, uma época onde qualquer homem pobre podia ficar rico do dia pra noite, e o filme mostra as consequências que isso acaba trazendo, apesar de não ter um aprofundamento nessas questões. Ótimo filme, recomendo.

Assisti o filme sem qualquer tipo de viés político, porque isso acabaria influenciando minha opinião. Muita gente ai está comentando como se fosse o melhor amigo do Trump, e deixa de lado o excelente trabalho que foi executado na película. Primeiro de tudo, a atuação do Sebastian Stan está excelente, retratando muito bem o Trump em sua forma de falar e trejeitos. Jeremy Strong está muito bem, mas ele é meio que uma versão para o cinema do seu personagem em Succession. Trilha sonora excelente também, e uma boa fotografia. O filme em geral é ótimo, não duvido nem um pouco da forma como Trump é retratado, mas ele é igual a tantos outros ambiciosos que existem por ai.

Bom entretenimento para assistir sem compromisso. É um filme mais para crianças e adolescentes na verdade, tem uns robôs bonitinhos, uma boa trilha sonora, mas o enredo chega uma hora que cansa.

A série é muito boa no geral e excelente na primeira temporada, a segunda tem uma queda na qualidade, especialmente pelo foco que acaba sendo dado a vida pessoal de dois dos investigadores, o que é bem desinteressante por sinal. Primeira temporada mostra a criação e desenvolvimento do departamento de ciência comportamental do FBI, introdução dos personagens, o começo das entrevistas, o desenvolvimento da metodologia que seria usada posteriormente. O foco aqui não é nos crimes, mas em tentar entender o que cria um assassino em série, quais experiências eles passam até se tornarem assassinos, o que eles sentem antes, durante e depois do que fazem. Os personagens são bem interessantes aqui, investigadores e investigados, os atores estão em ótimas atuações, a fotografia de toda série é muito boa e a trilha sonora é excelente também. Segunda temporada vira mais uma série de investigação comum, a qualidade técnica permanece a mesma, mas na minha opinião tem uma queda muito grande no roteiro, especialmente pelo foco nos problemas pessoais de dois investigadores, e no período deles em Atlanta que se arrasta por toda série, o que foi bem maçante pra mim. No geral recomendo, mas é o tipo de série para ter ficado em 1 temporada com 12 ou 13 capítulos.