Como um grande fã dos Caça-Fantasmas, já não tinha gostado muito do "Mais Além" por ter quebrado uma das leis do primeiro filme, onde Egon diz ao porteiro que pede uma Proton Pack para o sobrinho: "Isso é um acelerador nuclear, não é um brinquedo pra criança".
O que o filme faz? Põe um monte de criança/pré-adolescente pra caçar fantasmas.
A premissa do Apocalipse de Gelo era genial, mas óbvio que a lacração e a mania de Hollywood fazer remakes transformando em fantasias de Nárnia estragam o filme.
*Spoiler:*
Metade do filme foca no draminha da Phoebe com a fantasma mal resolvida lá, personagens secundários sem nenhum carisma, desperdiçaram mais uma vez a disposição dos astros Bill Murray, Dan Aykroid e Ernie Hudson pra pouco tempo de tela e piadinhas fora de timming total. Tentaram emular uma ideia tosca, do péssimo filme de 2016, ao criarem novos apetrechos (como a luva de soco que sai tiros de Proton, what?) E por fim, o fantasma Deus mitológico do gelo, que teria o poder de abrir o portal do inferno na Terra e de congelar o mundo todo, é derrotado em menos de 2 minutos de tela, no clímax do filme, por personagens TERCIÁRIOS! Isso mesmo, não foram nem os secundários que derrotam o grande vilão do filme, numa explicação sem pé nem cabeça.
Enfim, esse filme talvez volte a sepultar a marca que eu mais amo dos anos 80. Coloquei 3 estrelas pois ainda vale ver nossos heróis dos primeiros filmes atuando com as Proton packs...e só isso!