Li quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, foi minha primeira leitura não-infantil. Lembro que mergulhei de cabeça e fiquei viciada na narrativa. Quando terminei, comecei a ler de novo e meu maior desejo era conhecer a Valéria e ser amiga dela. Falar sobre HIV naquela época ainda era estranho e que bom que a professora nos fez encarar tudo isso de forma mais humana e com responsabilidade. De todos os livros que a escola já me obrigou a ler, esse foi o único que me marcou e até hoje guardo ele com carinho na memória.