Ainda que eu me esforce muito, ainda que eu passe horas folheando o dicionário, eu não seria capaz de encontrar palavras suficientes para descrever o quão horrível esse filme é.
É o clássico filme de manada, em que alguns críticos iniciais colocam lá em cima, e os demais que vão assistindo sentem-se na obrigação de vangloria-lo, sob pena de serem considerados “menos entendidos” ou não receptores da mensagem (fraca, quase inexistente) que o filme passa!
A consequência disso é uma tragédia cinematográfica de longas 2 horas de duração que se arrasta como se fossem dias.
O telespectador inocente confia no hype criado e acredita firmemente que alguma reviravolta interessantíssima vai fazer com que todos os seus minutos de vida perdidos de forma exaustivamente enfadonha sejam recuperados. Pobres tolos. Jamais acontecerá!
O plot twist (que de twist nada tem, já que o final fica muito previsível ainda na metade do filme) é fraquíssimo, incapaz de compensar os 120 minutos de violência gratuita e diálogos sem sentido algum.
Esse último talvez seja o principal defeito do filme. Tentam militar uma crítica social com diálogos absurdamente loucos, excessivamente forçado e sem qualquer nexo. De fato, a loucura pressupõe ausência de nexo, mas a imbecilidade dos diálogos é tamanha que chega até mesmo a ser desrespeitoso com quem tem algum tipo de distúrbio!
Eu só não perdi mais porque (in)felizmente assisti o filme na companhia da minha namorada, e essa foi a única coisa capaz de reparar o dano incomensurável ao meu tempo de vida perdido com essa tranqueira.