Gabriel Magalhães

No Time to Die é um excelente filme de ação, mas não é o 007 que os fãs queriam e muito menos o desfecho que os fãs esperavam. Entretanto a história é bem conduzida e ajuda o telespectador a aceitar o que está acontecendo em cena. No fim das contas foi uma conclusão digna para a era de Daniel Craig. Em Casino Royale, o James Bond de Craig era um agente temperamental, insubordinado e que atirava primeiro e perguntava depois. Em No Time to Die ele é um homem maduro, apaixonado e que está disposto a fazer o que for necessário para salvar não apenas quem ele ama, mas o mundo. Esse James Bond termina sua jornada como um herói. Se tivessem fugido de certos clichês e investido em momentos mais épicos, como em Skyfall, ele seria um filme 5 estrelas.

É uma das melhores séries espaciais da atualidade. Todos os personagens foram bem desenvolvidos e isso não trouxe nenhum prejuízo para a história em si.

A ideia é boa, mas não foi bem desenvolvida na primeira temporada. A série perde muito tempo tentando desenvolver "sub-histórias" e dilemas que só atrapalham o enredo principal. Já a segunda temporada é mais focada e eles conseguem recuperar o fôlego. A história muda totalmente e o tempo perdido na primeira é recuperado.

Fez muito sucesso no passado, mas como está fora das principais plataformas, ela “se perdeu” no tempo e hoje é praticamente desconhecida aqui no Brasil. É um sitcom divertido que faz uma caricatura da vida das diversas fases do relacionamento e também críticas sociais. Justamente por isso ela tem um roteiro bem atual e nem parece que estreou em 2007.

A série consegue manter o nível de humor na maior parte do tempo. As piadas entram no tempo certo e há espaço para todos os personagens se desenvolverem. O ponto a desejar está no desfecho. A série precisava de, pelo menos, mais um episódio.