João Borges

Boa direção e performance impecável de Blanchet

O filme, segundo estudiosos da vida e obra do grande compositor, tem alguns poréns, o que não tem nada a ver com o fato de ser uma adaptação, algo que não invalida a obra, uma vez que a performance dos atores é digna de elogios, bem como a direção e trilha com músicas de Mozart. Ao contrário do que muitos dizem, é possível mostrar via cinema, a vida de pessoas como a do compositor austríaco, bem como de fatos históricos.

Tem uns senões, mas no geral agrada, e agrada porque prende. A interpretação de Gilles Lellouche é boa.

Ha anos que ando tentando descobrir a ficha tecnica sobre o filme, o que não conseguia por não saber o nome do diretor. Mas na autobiografia de Woody Allen, que estou a ler, em determinado momento ele fala de Paul e então, liguei o nome ao filme,que achei legal, pois a mensagem final deve ter feito alguns assistentes a mudar de vida e deixar o stress de laod.

Umas das grandes atuações de Al Pacino que apesar de ter ganho o Oscar só uma vez, divide com Marlon Brando, o mérito de ser um dos maiores atores do cinema. Vale dizer que não ganhou o Oscar, que considero uma premiação cujas escolhas tem muitas coisas por trás, mas ganhou seis como melhor ator por diversas entidades.

Só quem sabe dirigir é capaz de fazer um filme como Um homem, uma mulher, usando uma só câmera. Fazer cenas que exigem grua, sem grua, etc. A fotografia que ganhou prêmios é um colírio para os olhos e as cenas ie os diálogos incidentais coisas de mestre.

Gostei, mas na época que assisti não tinha o costume de ler os créditos, e, em decorrência ainda hoje, não sei, os nomes dos músicos, que tocavam Jazz, num bar, em que o personagem representado por Gregory Peck entra, para tomar uns drinques.

Atuação impecável de Lima Duarte como Sargento Getúlio. O filme peca no que diz respeito à dinâmica.