André Oliveira

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O filme começa com uma história que seria muito interessante e promissora, mas da metade para o fim o filme se estraga. Torna-se mais um nonsense feminista moderno contando a historinha da mulher que quer transar com vários para “se aventurar” e “descobrir o mundo” e no final volta para se casar com o homem bom que não vai julgá-la por seu passado. Sua trajetória mostra que só uma outra mulher conseguiu satisfazê-la porque todos os homens são monstros sem sentimentos que não sabem encontrar um clitóris blá blá blá blá CLICHÊ. Não recomendo pelo simples fato de que tem outros milhares e milhares de filmes na Netflix contando a mesma historinha. O excesso de nudez caracteriza mais um CLICHÊ do “cinema” moderno que tem como objetivo saciar o desejo por sub-pornografia de uma geração de adolescentes de 25 anos.

"O casamento invoca o apoio da sociedade porque todo mundo reconhece que ele é um sacrifício, e que ele é um sacrifício importante para a próxima geração e se você começa a transformar o casamento em uma várzea, ele não vai mais invocar respeito nenhum, porque realmente, qualquer um pode casar por qualquer razão, separar por qualquer razão. As sociedades só sobrevivem quando elas se devotam para as gerações futuras e elas entram em colapso como o império romano quando os prazeres e caprichos dos vivos usurpam a herança dos que ainda não nasceram." - FERRARI, Rodrigo. 2020 "O Estado não é mais do que o açaimo cujo fim é tornar inofensivo esse animal carnívoro que é o homem, e dar-lhe o aspecto de um herbívoro. O homem no íntimo é um animal selvagem, uma fera. Só o conhecemos domesticado, domado, nesse estado que se chama civilização: por isso recuamos, assustados, ante as explosões acidentais do seu temperamento. Se caíssem os grilhões e as cadeias da ordem legal, se a anarquia rebentasse, ver-se-ia então o que é o homem." - Schopenhauer, Arthur. 1841