Acabo de assistir e fico impactada com os diversos questionamentos que são gerados ao longo da série e digo se você não tiver mente aberta, não assista, ou assista e isso pode te ajudar a pensar melhor sobre liberdade. Estamos em pleno século 21 e assistimos a muitas pautas relacionadas a liberdade feminina. Mas como fica isso quando se está inserido em uma conjuntura idealizada pelas instituições pautadas pelo capitalismo, pela religião e pelo patriarcado? Como é estar em uma relação onde as aparências estão implicadas de todas as maneiras possÃveis e onde a voz da mulher ainda é menosprezada e abaixada.
Há uma cena que me incomodou bastante na série, o fato de o marido da personagem principal só acreditar nela, após ter a confirmação de que ela não estava o "traindo", vinda de um outro homem. E me questiono, até quando as relações masculinas de confiança serão normalizadas e a voz da mulher não será ouvida como deveria?
Eu acredito que liberdade seja um processo de construção coletiva onde haja interesse real das partes em escutar. Escutar a diversidade! A diversidade possÃvel no amor. E finalizo: Por que uma mulher de meia idade não pode ser uma excelente mãe, esposa, profissional e ter a vida sexual que deseja?
Liberdade não é aquela ditada por terceiros, liberdade é uma construção interior na qual se permite experiênciar suas verdades, livre de culpas, livre de questionamentos sociais. Liberdade é sobre permitir-se SER!
Assim como escolher assistir a série ou não. Seja livre!