À primeira vista você vai sentindo que está num filme de Woody Allen e, realmente, você está neste universo num segundo e até no último momento. E isso não tem nada de mal. Pelo contrário, falar sobre o amor e suas diversas estradas bifurcadas, trifurcadas e polifurcadas (se é que esta palavra existe), será sempre bom, com Shakespeare, com Woody Allen ou com Cassandra Rios. Quem escreve precisa apenas tocar o coração de alguém. Alguém tem que ser importar com o que você escreveu e o roteirista Allan Loeb pode dormir tranquilo nesta noite, pois tocou um jornalista psicanalista, que sou eu, e um professor doutor em Estética que assistiu o filme comigo. E nem precisamos falar no desempenho dos atores quando temos pela frente Pierce Brosnan, Jeff Bridges, Cynthia Nixon, Kate Beckinsale e as deliciosas presenças de dois atores jovens e muito bons: Kiersey Clemons e Callum Turner. Vejam. Se você ainda não perdeu a graça pela vida, vai gostar muito. E se perdeu, vai gostar também, porque o trabalho dos atores vale muito a pena.