Oséias Gulart

Magnífica obra, concilia psicanálise e lei da atração com a mais intrigante teoria da mecânica quântica. Não é apenas um entretenimento, ela simplesmente esplana uma ideia profunda de como funciona a mente e o universo, ou a mente-universo, caso estes não sejam coisas distintas.

Independemente do enredo de ação e heroismo que prendem a atenção do público, a série contribui efusivamente na promulgação de um câncer da sociedade, pois faz apologia a ideia de que as ações das pessoas não possuem valor por si mesmas, mas tudo é medido pelo engajamento gerado em redes sociais, onde o valor humano acaba sendo reduzido a meras quantificações de uma população alienada que, não sabe enxergar nada além de números superficiais, as quais idolatram criminosos egocêntricos como se fossem heróis. Assim como quem conserva os bons valores, acaba sendo sucumbido por um sistema corrompido. Infelizmente este tipo de condicionamento mental acaba criando uma cultura social cada vez mais distante dos bons valores.

A segunda temporada é uma grande definição da arte que imita a vida, um presidente sul americano bandido e tirano, que prende seus opositores e críticos, mas ainda assim é ovacionado por um povo alienado que é facilmente manipulado.

A série promove a empatia com a causa da inclusão, mostrando que apesar das diferenças, todos somos totalmente iguais quando se trata da importância de amar e ser amado. Além disto, também é uma das produções mais emocionantes e intensas do catálogo da Prime. Um sonoro parabéns a este magnífico trabalho.

Uma daquelas séries que você resolve dar uma olhada, mas acaba completamente envolvido por acontecimentos que melhoram a cada episódio. E como toda boa série, um belíssimo final.

Muito mais artístico do que os anteriores. Lógico que quem espera sensualização do início ao fim, não vai entender o toque de classe acrescentado. Possui mais enredo ao invés de apresentações, trazendo narrativas que associam aspectos sociais e afetivos com a dança.

O melhor sitcom da netflix na atualidade, antagonicamente ao que ocorre com a maioria das séries, jovem Sheldon fica melhor a cada temporada.

Série envolvente, profunda, e ainda com o toque de magia de Isla Fisher, uma das atrizes mais cativantes de Hollywood.

Tirando a questão do sexismo, onde as mulheres exercem total protagonismo, na medida que os homens são fracos e imbecis, não há como negar que é divertidamente dinâmica, perde-se facilmente a noção do tempo envolvido pelo enredo cômico. Uma abordagem humorada para retratar a vida cotidiana de mães trabalhadoras, trazendo um contexto realista para a série. Na minha opinião, uma das melhores do catálogo da netflix.

A série tem ótimo elenco, bom enredo, diálogos criativos. Mas exageraram em algumas coisas: nas bebidas alcoólicas; o telespectador se embriaga só em assistir muitos episódios em sequência; também nas risadinhas de platéia. O personagem Beau, irrita por interruptas falas de misoneísmo e xenofobia.