Um retrato visceral de como as pessoas julgam as coisas sem conhecer de fato os fatos. O filme ñ nostra e nem se dá ao trabalho de mostrar nada, tudo é julgado conforme o diz q me diz de todos os lados, deixando o expectador tão tenso quanto o protagonista ou quanto os pais da criança.
Poderia ser empatia isso, mas não é, se trata apenas da nossa forma julgadora e egoista de olhar o mundo apenas sobre o nosso ponto de vista ou forçando para que qualquer o fato aponte para o q a gente acha das coisas de acordo com nossos preconceitos. Um filme q fala sobre o falso moralismo introjetado e principalmente sobre o poder da internet em expor situações q deveriam ser tratadas no particular, não apenas pra não expor um acusado q não sabemos se é ou não culpado do crime, mas principalmente pra não expor a suposta vÃtima, principalmente se tratando de uma criança.
A mãe em sua neurose descomunal ao invés de tentar esclarecer de fato a história não percebe q pode atrapalhar o desenvolvimento de seu próprio filho, o expondo pra sociedade inteira, uma marca q ele vai carregar por toda a vida e q nunca será apagada dos confins da internet, assimncomo a do acusado, mesmo se depois provar sua inocência.
Deplorável como nessas horas, vemos que vivemos em uma sociedade hipócrita, falsa moralista, preconceituosa e extremamente doente. Pena q o final em aberto nos deixa afoitos e sem chão, mas serve pro expectador também tirar suas próprias conclusões de um assunto q jamais saberão a verdade, pois a maioria já se decidiu no q acreditar.