Rikardo Ramos

Talvez quem não tenha passado pelo serviço militar, possa achar que Jarhead é apenas mais um filme mediocre sobre guerra. Mas para quem passou nas fileiras, Jarhead, retrata muito bem, o psicológico do soldado. O dia a dia, a incerteza do que se passa em casa, a monotonia dos dias, os pesadelos e a ansiedade de um dia poder premir o gatilho chegar. A perfomance dos atores é acima da média,e a banda sonora incrivel.

O filme invoca numa primeira fase a poligamia. Assuntos como amor, fidelidade, sexo e outros sentimentos são abordados durante todo o filme. Trata-se de nos mostrar uma janela para outros tipo de perspectiva em relação ás relações abertas.

Um filme que apela aos sentidos. Não é o típico terror convencional. É preciso deixar-se envolver e o filme tele transporta-nos para o meio de um floresta densa, onde o som do vento é banda sonora para os ouvidos. Poderia ser melhor explorado, mas para mim, um dos melhores dentro do género.

É impossível não nos identificar-mos de alguma forma com o protagonista do filme Percy Fawcett. Que se apaixona por um sonho. Os actores desempenharam bem o seu papel. Toda a cena do filme, faz-nos mergulhar de cabeça na densa e mortífera Amazónia. As cenas têm um ritmo próprio pausado, que nos concentram, na experiência visual, da floresta. È um filme, mas quase que serve de documentário sobre a vida de um explorador, que faleceu infelizmente a perseguir o seu sonho.