Apesar das opiniões divididas, o filme retrata, além de outras críticas, os efeitos nefastos do cultivo pela inveja; seja ela fomentada pela disputa exarcebada de uma sociedade altamente consumista ou pela própria condição humana.
A falsa ilustração de uma Coreia próspera, assim como em outros grandes centros urbanos, também enfrentam suas mazelas sociais. E como de praxe, há um esforço estatal e midiático em ocultar o lado marginalizado da população. É notório essa leitura a partir desse contexto.
O filme em questão fez-me lembrar da produção espanhola, “A casa”, que de certo modo é a ambição de não apenas ter o que o outro tem, mas de estar no lugar do outro. A família asiática, de forma maleficentemente estratégica, ocupa o espaço suntuoso da casa de uma próspera família, criando uma rede de obsessões e ilusões, acreditando ser um plano infalível para mudar a sorte de sua.
O filme tem desdobramentos que mudarão de forma trágica o destino de todos.
Desta forma, avalio positivamente o filme e o indico a todos. Mesmo que seja para descartá-lo.