Série primorosa em tudo: roteiro, elenco, produção, direção e fotografia. Tudo feito com tanto capricho, que nos sentimos em cada cena como mais um personagem da história (atenção para o episódio "A moça do pescoço torto", filmado quase até a metade em um só take, sem corte de câmera). A história é envolvente, e os sustos estão perfeitamente dosados e contextualizados. Há sim tensão e terror, mas o interesse que cada episódio gera não vem necessariamemte daÃ, mas sim das considerações sobre vida, morte, relações familiares e complexidade psicológica de cada indivÃduo (os diálogos são inteligentes e muito realistas). Fico feliz de ter podido assistir a essa que certamente será considerada uma obra-prima do gênero. Já gostava de Mike Flanagan por "Missa da Meia-Noite"; com "The Haunting of Hill House" passei a amá-lo.