Não admira tanto evan-histérico fazendo campanha contra o filme, implorando para que ninguém assista... Pois é um tapa na cara da liturgia burrocrática das igrejas, seus dogmas vazios, e que - em nome de Cristo - se afastam cada vez mais Dele. E tem tudo que ver com o que aconteceria se o Messias voltasse de fato agora: sua mãe, que o teria concebido "em pecado", seria desacreditada pelo Meio Evangélico como um todo. Preestam pouca ou nenhuma atenção a Jesus em si, e atenção absoluta e vigilante - quase fascista - a um conjunto de regras, dogmas, "leis" a serem cumpridas para entrar na tal glória de Deus. Eu vi umas avaliações detonando ou dizendo que nao entenderam. Mas devem ter deixado passar as sutilezas - diversas, hein! Aquele negocio do drive thru de oração, foi um toque contra a banalização dessa fé que se quer tão pura, mas que não passa de um comércio bem caro para o fiel. E a extinção do Carnaval, gente? Fala de um projeto do atual grupo que está no poder agora: o fim da alegria popular, e por consequência vai ter bem mais gente (e mais grana) nas igrejas - porque todo mundo precisa desafogar de algum modo. E aquela mulherada indo ao banho de mar... TOTALMENTE VESTIDAS? Enquanto os machos de sunga, a mulherada vai à praia parecendo cebolas... e ficar pelada só nas surubas evangélicas da história. De novo, a velha mania conservadora de determinar quem tem direitos sobre o corpo feminino... Enfim, é só prestar atenção: o filme tem N provocações que o fazem, sim, bem oportuno. Recomendo que todos os PENSANTES assistam.